Quando formos mais velhos
sem intenção interromperei meu compasso de passo e
deixarei-me contemplar as vãs imagens
tão preciosamente emolduradas por todo o lar
retidas no esquecimento de cada um dos seus quatro cantos da sua existência.
Lembrar-me-ei de ti, então.
Sem muito para te perguntar
Convidar-te-ei para vires a minha casa
tomar uma xícara de meditação sem ruídos.
(…)
Sentar-nos-emos um pouco ao som da lembrança
e falar-nos-emos mais um pouco
como se fossemos aliados ou dois estranhos
com um único interesse em comum:
- conhecermo-nos ao fim de tantos tempos –
2 comentários:
Gostei.
Gostava de trocar mails contigo ou algo semelhante
N.
Podia escrever centenas de palavras para descrever o que se sente quando se visita a Terra deste Nunca. Mas centenas de palavras apenas chamariam mais mil. Visto que as palavras teem destas coisas e nao estou farto em tempo, mantenho curto o meu discurso. Boa hora aquela em que cais te na minha simples existencia!
Obrigado =)
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