Os lobisomens vagueiam
pisando o eco da mente
Insuportável o seu uivar
que atormenta a razão
Os passos que formam pequenos
aceleram a cada segundo
esvai-se em sangue
dos olhos curiosos por verdade
E um estoiro mental dá-se
O corpo cansado e velho
cai e desliza nas ruas
alcatroadas com vergonha
Nada mais é exacto
A estatueta de pedra
onde o nome de uma rua
habita, é neste momento
o abrigo d’um analfabético
As Luzes avistadas de longe
são o sinal de aproximação
dos tanques de guerra
vindos da estrada perdida
E no desespero da fatalidade
os acompanhantes da noite
candeeiros luminosos
comemoram a desgraça
domingo, maio 01, 2005
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