Na corte e no reino – tudo se sabe –
e os amantes são discretos,
até o dia em que a ameaça
nascerá nos seus corações;
Na noite se fazem e desfazem,
os mitos, as histórias de contar
encantadoras de homens sonhadores;
As histórias contadas, dramatizadas,
gravadas em pedra,
escritas em velhos livros e,
pelos mais antigos relembradas,
comovem e inspiram os mais fracos no amor.
Batalhas contra sentimentos
sem mais tarde arrependimentos.
Amor erótico, amor cortês,
amores políticos, amor português;
razões do coração e do Império.
Infinidade de contos de fadas
que em banho de sangue terminam,
amor e morte,
unidos para a eternidade.
Merecedores dos melhores títulos
de romances de cavalaria.
Sentimentos bravos perante
olhares conservadores,
blasfémias e feitos destruidores;
Seja qual for a razão,
mesmo contra uma paixão,
não existe rei ou barão,
tendo veias dominadas de sangue azul,
que se contente com última batalha.
E hoje, hoje, nos dias de hoje,
não existem príncipes, nem princesas,
apenas homens e mulheres,
com papeis de príncipes e princesas,
lutando pela sua felicidade.
Outros sendo reis e rainhas,
manejando o seu poder para a dificuldade,
e a sua vontade como lei.
Mas ainda é bem verdade,
que por vezes, os grandes amores,
também mal acabam, diante gargalhadas,
gostosas com a desgraça.
O seu passado,
de onde são suas raízes,
se tem reputação, valia,
tanto para o entrave d´uma felicidade.
sábado, novembro 05, 2005
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