sábado, novembro 10, 2007

Quando formos mais velhos

sem intenção interromperei meu compasso de passo e

deixarei-me contemplar as vãs imagens

tão preciosamente emolduradas por todo o lar

retidas no esquecimento de cada um dos seus quatro cantos da sua existência.

Lembrar-me-ei de ti, então.


Sem muito para te perguntar

Convidar-te-ei para vires a minha casa

tomar uma xícara de meditação sem ruídos.

(…)


Sentar-nos-emos um pouco ao som da lembrança

e falar-nos-emos mais um pouco

como se fossemos aliados ou dois estranhos

com um único interesse em comum:

- conhecermo-nos ao fim de tantos tempos –