Quando formos mais velhos
sem intenção interromperei meu compasso de passo e
deixarei-me contemplar as vãs imagens
tão preciosamente emolduradas por todo o lar
retidas no esquecimento de cada um dos seus quatro cantos da sua existência.
Lembrar-me-ei de ti, então.
Sem muito para te perguntar
Convidar-te-ei para vires a minha casa
tomar uma xícara de meditação sem ruídos.
(…)
Sentar-nos-emos um pouco ao som da lembrança
e falar-nos-emos mais um pouco
como se fossemos aliados ou dois estranhos
com um único interesse em comum:
- conhecermo-nos ao fim de tantos tempos –